
Na última segunda-feira (08/04), às 16h, foi realizada em Carlinda reunião para tratar da moratória da soja e da carne, no Sindicato Rural de Carlinda, a fim de explanar sobre o tema e discutir os impactos em observância as medidas tomadas pelo estado de Mato Grosso.
Como representes da Câmara Municipal de Carlinda, estiveram na reunião o Vereador Presidente José Henrique, vereadora Joana, e vereadores Claudemir Berion, Almicio, Robério e Nelo. Além de outras autoridades, como a Secretária de Meio Ambiente, Marilene da Silva; Representante do Sindicato Rural, Nelson Obuti; e representantes da Aprosoja, Gabriela Vougado, Wilian Piloni, Matheus Berlanda e Anderson Bialeski.
Moratória da Soja
A moratória da soja consiste em um acordo para não ser adquirida a soja produzida em áreas desmatadas no bioma amazônico, desde o ano de 2008, ainda que a área degrada tenha sido realidade em conformidade com os preceitos do Código Florestal e autorizado por autoridade competente.
Dessa maneira, existe uma conduta antieconômica, uma vez que mitiga o crescimento das áreas de plantio de soja no município, restringindo o livre exercício da economia, ocasionando queda nas receitas dos municípios, aumento do desemprego e estagnação local.
Além da movimentação municipal quanto ao tema, o Governo do Estado do Mato Grosso já se pronunciou contrário à moratória da carne e da soja, enfatizando desrespeito aos produtores e a legislação brasileira. “A moratória é um desrespeito contra os produtores e cidadãos mato-grossenses e também contra o Congresso Nacional, pois passa por cima do próprio Código Florestal Brasileiro, que é uma das leis ambientais mais importantes aprovadas nos últimos anos”, comentou o Governador do Estado, Mauro Mendes.
Diante desse cenário, é visado pelo Estado de Mato Grosso a retirada de incentivos ficais à empresas aderentes à moratória da soja, de modo a desestimular a sua concretização. E, ainda, ingresso de denúncia no CADE, sob a afirmação de a moratória gerar infração à ordem econômica, e restringir os produtos ofertados ao mercado contrariando o interesse público.

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